Em ti, minha metade encontrei.
Cara metade.
Pedaço.
Inteira.
De soslaio.
Minha.
E de ninguém mais.
Oblíqüa.
Sem dissimulação.
Reflexo do meu espelho.
Espelho que te reflete.
Que te mostra.
Como o Narciso ao se ver no reflexo das águas.
Águas límpidas.
Que miram tua imagem,
como se a minha fosse.
Tu me és.
Sou a ti.
Como se nada mais existisse.
Será que existe?
Tu me bastas.
Eu te basto.
Como um pacto de sangue,
entre nós.
Neste existir, nos encontramos.
Reencontramos.
Como a milênios fazemos.
Mas, agora os deuses conspiram.
Tudo é consciente:
eu sou você
e você é a catarse
que se projeta em mim.
Edilmar Amaral
Publicado no Recanto das Letras em 29/09/2007
Código do texto: T673333
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.
Cara metade.
Pedaço.
Inteira.
De soslaio.
Minha.
E de ninguém mais.
Oblíqüa.
Sem dissimulação.
Reflexo do meu espelho.
Espelho que te reflete.
Que te mostra.
Como o Narciso ao se ver no reflexo das águas.
Águas límpidas.
Que miram tua imagem,
como se a minha fosse.
Tu me és.
Sou a ti.
Como se nada mais existisse.
Será que existe?
Tu me bastas.
Eu te basto.
Como um pacto de sangue,
entre nós.
Neste existir, nos encontramos.
Reencontramos.
Como a milênios fazemos.
Mas, agora os deuses conspiram.
Tudo é consciente:
eu sou você
e você é a catarse
que se projeta em mim.
Edilmar Amaral
Publicado no Recanto das Letras em 29/09/2007
Código do texto: T673333
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