domingo, 17 de agosto de 2008

PALAVRA

Doeu
como há tempos não doía.
Uma palavra bem
ou mal dita
fez rebentar o meu peito,
deixá-lo ferido
a sangrar sem estancar.
Palavra dita,
num momento,
que não deveria ser pronunciada.
Deveria permanecer calada.
Verdadeira?
Equivocada?
Ainda não a defeni.
Só sei que me machucou
e me deixou a doer,
no meu mais íntimo,
no oculto do meu ser.


Publicado no Recanto das Letras em 17/08/2008
Código do texto: T1132737