quarta-feira, 27 de julho de 2011

LABIRINTO

Agruras,

amarguras.
Medo,
de novamente,
me perder
nesse labirinto
que me tornei,
que, sempre,
me torno
quando não encontro gratidão,
gratidão de palavras,
de cumplicidade,
de olhares,
de sentimentos
que de mim fogem.
Não ficam espreita
do há de vir,
do que há para se sentir,
de que valsa bailar.
Só receios,
arrepios,
fugas,
mortes.

terça-feira, 12 de julho de 2011

VENTO FORTE

O Vento tateia o meu rosto.
Sussura no meu ouvido.
Diz que voa pelo planeta
e no mar vai se banhar.
Na tentativa de encontrar aquela
que sua foi um dia.
Vento forte.
Sudoeste. Noroeste.
Volte do Alto Mar
e venha para a areia da praia.
Para comigo brincar,
acariciar
e nos meus desejos,
talvez, quem sabe,
os teus desejos encontrar.