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a balançar meus cabelos.
Tudo parado. Estático.
Imóvel.
O sol do entardecer
a me queimar a pele.
Nem um Vento se levanta.
Só eu.
Que corro até a beira do mar.
E começo a movimentar as águas.
A barulhar.
Na tentativa de acordar Iansã
para vê-la reinar,
com o Vento a viver,
com o Vento a ventar.
Publicado no Recanto das Letras em 30/10/2007
Código do texto: T716697
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