Estou a fenecer
a cada instante,
a cada hora,
a cada dia.
E tu,
quem vive ao meu lado,
não percebes,
não prestas atenção
às mínimas pistas
que te as dou.
Preferes ficar na superfície
e não ires a fundo
no que imaginas que vês.
O fim é próximo,
caminha a passos largos
e como todo poeta
cumprirei este destino.
Nesta hora suprema,
dar-te-ei um beijo,
um beijo de despedida,
um beijo sobre uma lápide,
um beijo gelado
e todo o meu legado.
Estou a fenecer
a cada instante,
a cada hora,
a cada dia.
E tu,
quem vive ao meu lado,
não percebes,
não prestas atenção
às mínimas pistas
que te as dou.
Preferes ficar na superfície
e não ires a fundo
no que imaginas que vês.
O fim é próximo,
caminha a passos largos
e como todo poeta
cumprirei este destino.
Nesta hora suprema,
dar-te-ei um beijo,
um beijo de despedida,
um beijo sobre uma lápide,
um beijo gelado
e todo o meu legado.
Edilmar Amaral
Publicado no Recanto das Letras em 23/02/2008
sábado, 23 de fevereiro de 2008
DESPEDIDA
Código do texto: T871827
Postado por Amaral às 09:07 0 comentários
ÚNICA FANTASIA
A única fantasia
que não me realizaste
foi a de ter ver nu
a andar pela tua terra natal.
Repressão?
Medo?
Ou falta de coragem?
Edilmar Amaral
Publicado no Recanto das Letras em 23/02/2008
Código do texto: T871823
Postado por Amaral às 09:05 0 comentários
MESMICE
A mesmice
das coisas
me incomoda,
me tira do sério.
A mesmice
da vida,
do viver.
A mesmice
do olhar.
A mesmice
do meu ritmo
que não procuro modificar.
Edilmar Amaral
Publicado no Recanto das Letras em 23/02/2008
Código do texto: T871821
Postado por Amaral às 09:03 0 comentários
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