Saudade repentina que me dá
Ao sentir, que um dia
Estive com ela a me rodear
Éramos um
Mesmo sendo dois.
Éramos felizes
Mesmo quando a tristeza nos abatia
Éramos vigorosos
Cheios de sonhos
Ilusões. Fantasias.
Para mim eras meu breque
Meu porto seguro
O ombro onde me recolhia.
Para ti
O menino grande
Que por tudo sentia e sofria.
O tempo passou...
Saudade repentina que me dá
De ouvir-te falar
De sentir-te de novo a me rodear
E eu ter de só perceber-te
E contentar-me com a saudade
E o amor que ficou
Em nossos corpos e emoções.
Lá atrás,
No tempo...
No tempo que passou.
Publicado no Recanto das Letras em 17/02/2009
Código do texto: T1444285
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
A PAIXÂO
Postado por Amaral às 16:57
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3 comentários:
gostei do poema.
o tempo passa, mas os amores permanecem... mesmo que nas entrelinhas.
abraço!
Encontrei este blog a partir do forum espirita, e como adoro poesia, certamente virei aqui mais vezes...Já sou seguidora!
"Saudade repentina que me dá
De ouvir-te falar"
Saudade repentina do teu cantinho visitar...
Doce beijo!
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