Ao observar
o vento a balançar
os galhos da árvore
com folhas primaveris,
deparei-me com o Tempo:
pueril, implacável, amedrontador,
que a tudo modifica,
que a tudo transforma,
que a tudo esmaece,
que a tudo renova,
que a tudo refaz,
que a tudo renasce.
Tempo, Tempo:
meu templo
de adoração a Deus
e da Vida que brota
em cada instante,
do Nascente ao Poente,
do Ocidente ao Oriente.
Tempo dos Homens.
Tempo dos Céus.
Tempo dos Sonhos.
Tempo de Paz.
Publicado no Recanto das Letras em 24/09/2008
Código do texto: T1194886
"É lugar onde o escritor de prosa ou verso e os admiradores destas formas de expressão, de arte se encontram."
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
PORTO DE PÉROLAS
Cena muda.
Gradativamente,
movimenta-se.
Pescadores atracam
a trazer raridades.
Raridades trazidas
do fundo do mar,
com a permissão dos Deuses
e de Iemanjá.
Raridades sublimes,
supremas,
delicadas.
Raridades preciosas:
gente, música,
sons, palavras...
Raridades reluzentes,
brilhantes.
Á procura de um porto:
um porto pra se achegar,
um porto de luz,
um Porto de Pérolas
à beira do mar...
Publicado no Recanto das Letras em 15/09/2008
Código do texto: T1178772
Gradativamente,
movimenta-se.
Pescadores atracam
a trazer raridades.
Raridades trazidas
do fundo do mar,
com a permissão dos Deuses
e de Iemanjá.
Raridades sublimes,
supremas,
delicadas.
Raridades preciosas:
gente, música,
sons, palavras...
Raridades reluzentes,
brilhantes.
Á procura de um porto:
um porto pra se achegar,
um porto de luz,
um Porto de Pérolas
à beira do mar...
Publicado no Recanto das Letras em 15/09/2008
Código do texto: T1178772
terça-feira, 9 de setembro de 2008
RESPOSTA
Minha resposta
virá com o vento
no redemoinho do tempo
na virada
da página da vida
que espreita minhas emoções.
Minha resposta
será simples,
pura
como água cristalina,
será de inspiração Divina,
soprará ao teu ouvido
como melodia de pássaro.
E tu a entenderás
como um afago,
um sorriso,
um carinho.
Mas,
ela é mais:
é um segredo,
é uma pérola,
é um achado.
Nosso.
Só nosso.
Que nem os homens.
que nem o tempo o desfaz.
Publicado no Recanto das Letras em 09/09/2008
Código do texto: T1168873
virá com o vento
no redemoinho do tempo
na virada
da página da vida
que espreita minhas emoções.
Minha resposta
será simples,
pura
como água cristalina,
será de inspiração Divina,
soprará ao teu ouvido
como melodia de pássaro.
E tu a entenderás
como um afago,
um sorriso,
um carinho.
Mas,
ela é mais:
é um segredo,
é uma pérola,
é um achado.
Nosso.
Só nosso.
Que nem os homens.
que nem o tempo o desfaz.
Publicado no Recanto das Letras em 09/09/2008
Código do texto: T1168873
sábado, 6 de setembro de 2008
AMOR II
A dor,
ainda,
insiste,
persiste,
resiste,
faz o coração dilacerar.
É como comer
vidro moído,
as vísceras tem dificuldade de expurgá-lo.
A dor
do amor
é dor
insone,
insana.
Leva-te a mundos
sem experiência humana.
Leva-te às trevas.
Leva-te a vidas
desfeitas em pó.
Leva-te à Fênix
renascida das cinzas.
Leva-te a Deus.
À Vida.
À Loucura humana.
Publicado no Recanto das Letras em 06/09/2008
Código do texto: T1164239
ainda,
insiste,
persiste,
resiste,
faz o coração dilacerar.
É como comer
vidro moído,
as vísceras tem dificuldade de expurgá-lo.
A dor
do amor
é dor
insone,
insana.
Leva-te a mundos
sem experiência humana.
Leva-te às trevas.
Leva-te a vidas
desfeitas em pó.
Leva-te à Fênix
renascida das cinzas.
Leva-te a Deus.
À Vida.
À Loucura humana.
Publicado no Recanto das Letras em 06/09/2008
Código do texto: T1164239
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
NOVO RUMO
Pensamentos sazonais.
Sentimentos verticais.
Homem a debruçar
sob a luz do Luar.
Estrelas infindas a brilhar
na retina do seu olhar.
Nuvens esparsas.
Coração vadio
preso a um Passado
infinito, vulgar.
Homem a soluçar
debruçado a janela
do casarão milenar.
A soluçar por si,
pelos outros,
pelo passado,
pelo futuro,
que estão a vir,
a galope irão chegar,
desnortearão todos os rumos
para que novas trilhas
comecem a se traçar.
Publicado no Recanto das Letras em 05/09/2008
Código do texto: T1162621
Sentimentos verticais.
Homem a debruçar
sob a luz do Luar.
Estrelas infindas a brilhar
na retina do seu olhar.
Nuvens esparsas.
Coração vadio
preso a um Passado
infinito, vulgar.
Homem a soluçar
debruçado a janela
do casarão milenar.
A soluçar por si,
pelos outros,
pelo passado,
pelo futuro,
que estão a vir,
a galope irão chegar,
desnortearão todos os rumos
para que novas trilhas
comecem a se traçar.
Publicado no Recanto das Letras em 05/09/2008
Código do texto: T1162621
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
VIVER
Viver.
Rebento maduro.
Nascer.
Brotar uma flor.
Eclodir o amor.
Numa profusãode sons,
de cores,
de seres,
de idéias,
de pensamentos.
Viver.
Rebento oportuno,
que espanta a tristeza,
que engana a dor.
Viver.
Morrer.
Renascer.
Ciclo divino,
como as estações do ano,
como a Esperança e o Amor.
Publicado no Recanto das Letras em 03/09/2008
Código do texto: T1160065
Rebento maduro.
Nascer.
Brotar uma flor.
Eclodir o amor.
Numa profusãode sons,
de cores,
de seres,
de idéias,
de pensamentos.
Viver.
Rebento oportuno,
que espanta a tristeza,
que engana a dor.
Viver.
Morrer.
Renascer.
Ciclo divino,
como as estações do ano,
como a Esperança e o Amor.
Publicado no Recanto das Letras em 03/09/2008
Código do texto: T1160065
terça-feira, 2 de setembro de 2008
AVE DE ARRIBAÇÃO
Estou a me esconder
como ave de arribação.
Toda vez que fico visível
migro para outras paragens.
Busco o inexplicável,
o obscuro,
o inefável.
Por isso,
estou à deriva.
Náufrago em águas profundas
a boiar sobre um estilete,
a procurar os mistérios da Terra,
a entender os mistérios do Mar.
Mistérios infindáveis
para uma ave como eu,
que não quer pouso certo,
prefere voar ao sabor do Ventos
ou prefere ouvir os sons dos Céus.
Publicado no Recanto das Letras em 02/09/2008
Código do texto: T1158390
como ave de arribação.
Toda vez que fico visível
migro para outras paragens.
Busco o inexplicável,
o obscuro,
o inefável.
Por isso,
estou à deriva.
Náufrago em águas profundas
a boiar sobre um estilete,
a procurar os mistérios da Terra,
a entender os mistérios do Mar.
Mistérios infindáveis
para uma ave como eu,
que não quer pouso certo,
prefere voar ao sabor do Ventos
ou prefere ouvir os sons dos Céus.
Publicado no Recanto das Letras em 02/09/2008
Código do texto: T1158390
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
ILUSÃO
Ilusão foi não contar com o inesperado,
foi não vislumbrar o plausível
que dançava diante de meus olhos.
Ilusão foi não acreditar na intuição,
foi não enxergar com a razão
que as pupilas dilatavam com a luz.
Ilusão foi o não sofrimento,
foi dar-lhe crédito a todo momento
e pensar que nenhum estrago faria.
Ilusão foi iludir-me com estes anseios
foi sentir-me no calabouço da traição
e ver que para o seu desamor não tem perdão.
Publicado no Recanto das Letras em 01/09/2008
Código do texto: T1156148
foi não vislumbrar o plausível
que dançava diante de meus olhos.
Ilusão foi não acreditar na intuição,
foi não enxergar com a razão
que as pupilas dilatavam com a luz.
Ilusão foi o não sofrimento,
foi dar-lhe crédito a todo momento
e pensar que nenhum estrago faria.
Ilusão foi iludir-me com estes anseios
foi sentir-me no calabouço da traição
e ver que para o seu desamor não tem perdão.
Publicado no Recanto das Letras em 01/09/2008
Código do texto: T1156148